A história de "Cleópatra", a antiga rainha egípcia,
afetou o destino do mundo e está repleta de romance, aventura e tragédia.
Cleópatra (Elizabeth Taylor) é uma mulher com uma ambição feroz para governar,
através da união do Egito e do Império Romano. Ela é também inteligente e capaz
de seduzir os poderosos Júlio César e Marco Antonio.
A história começa em 48 a.C., durante as guerras civis que
derrubaram a antiga República Romana. Depois da vitória decisiva, o general
Júlio César (Rex Harrison) vai para o Egito, a fim de capturar seu inimigo
derrotado Pompeu que buscou refúgio.
O governo egípcio entrega a cabeça de Pompeu para César, mas este
ato não agrada o general romano que decide punir os responsáveis com a morte e
colocar Cleópatra, irmã do jovem rei Ptolomeu, no poder do Egito. A nova rainha
usa seu charme e inteligência para trazer César a seu lado e dar-lhe um filho,
mesmo ele sendo casado.
Os romanos sentem-se desconfortáveis com o bastardo que César teve
e temem que sacrifique os ideais de democracia romana pelo despotismo egípcio.
Um grupo de conspiradores mata César (na foto ao lado com Cleópatra) em pleno
Fórum de Roma.
É criado um triunvirato de poder entre Marco Antonio (Richard
Burton), Otavio (Roddy McDowall) e Lépido. Quando Lépido morre e Antonio é
seduzido por Cleópatra, surge a oportunidade para Otavio governar o Império
sozinho. Ele manipula o Senado a declarar guerra ao Egito e Antonio.
Hoje, este filme dirigido por Joseph L. Mankiewicz é lembrado por
ter o segundo orçamento mais caro da história e por resgatar a 20th Century Fox
da falência. O investimento dos produtores serviu para ter cenas espetaculares
e atores de peso.
Apesar de seu enorme orçamento, a obra parece inacabada. O diretor
planejava um filme de seis horas dividido em duas partes de três. Mas, os
chefes do estúdio eram contra o que resultou na versão única de três horas
(ampliado para quatro, em 1995, na edição especial).
Agora parece que são dois filmes de duas horas cada. A primeira
parte é melhor, principalmente devido a César ser um protagonista muito mais
intrigante do que Marco Antonio (na foto ao lado com Cleópatra). A segunda
parte parece mais desorganizada na montagem das cenas.
No entanto, o pior problema do filme é o ritmo lento. A entrada
triunfal de Cleópatra em Roma, por exemplo, demanda muito tempo o que cria uma
pausa desnecessária na trama.
Cleópatra (
Cleopatra, 1963)
Direção: Joseph L. Mankiewicz
Roteiro: Joseph L. Mankiewicz e Ranald McDougall
Elenco: Elizabeth Taylor, Rex Harrison, Richard Burton, Roddy McDowall, Martin Landau
Trailer em inglês:
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