14 de jul. de 2015

Saiu o trailer de Esquadrão Suicida!!!

Voltando com o blog com um trailer fantástico. Foi divulgado nessa quinta-feira o primeiro trailer de Esquadrão Suicida que havia sido mostrado essa semana para jornalistas na Comic-Con de San Diego. É de arrepiar!!! O filme estreia em agosto de 2016.


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3 de mar. de 2013

Personagens de Star Wars ganharão filmes individuais


Além de uma nova trilogia da saga Star Wars, a Walt Disney Company afirmou que vai expandir esse universo com filmes individuais centrados nas figuras de seus protagonistas. Segundo informações confirmadas nesta semana pela Companhia, serão feitos alguns filmes independentes de personagens conhecidos pelo público em aventuras solo. Enquanto isso, o cineasta J.J. Abrams já foi escolhido para ser o diretor do sétimo episódio da série que deverá chegar aos cinemas em 2015.

De acordo com o executivo-chefe da Walt Disney Company, Bob Iger, além de planejar a nova trilogia com os filmes 7, 8, e 9, já estão na pauta outros filmes que entrarão no espaço de tempo entre cada um dos longa-metragens principais. Horas antes, um blogueiro americano publicou que o estúdio rodaria um filme baseado na história do mestre Yoda, o que ainda não foi confirmado pela empresa.
"É uma grande notícia, mas deixarei que os encarregados diretos Lawrence Kasdan e Simon Kinberg que supervisionam esses projetos por enquanto deem os detalhes quando estiverem prontos", afirmou Iger.
Lawrence Kasdan é um veterano conhecedor do universo "Star wars". Ele foi corroteirista de "O império contra-ataca" (1980) e "O retorno de Jedi" (1983). Enquanto que Simon Kinberg é um dos roteiristas do novo filme da saga "X-Men", batizado de "X-Men: Days of future past". Os dois formam o núcleo que dará continuidade ao trabalho de George Lucas à frente do universo Star Wars depois dos decepcionantes filmes 1, 2 e 3.
A Walt Disney Company iniciou com os projetos da nova trilogia de Star Wars e também com filmes individuais de personagens da franquia assim que anunciou a aquisição da empresa Lucasfilm, fundada pelo cineasta George Lucas, por US$ 4,05 bilhões. O negócio foi concretizado em outubro de 2012 e juntamente com os novos filmes se espera uma enxurrada de produtos envolvendo a marca.

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28 de fev. de 2013

Rodrigo Santoro atuará em faroeste com Natalie Portman


Rodrigo Santoro vai fazer parte de mais uma produção Hollywoodiana. O ator brasileiro foi escalado para o filme "Jane Got a Gun", ainda sem tradução para o português, que será dirigido por Lynne Ramsay. Também estará no elenco a atriz Natalie Portman, que viverá a protagonista Jane, além do ator Michael Fassbender, o Magneto do filme "X-Men: Primeira Classe".

Na trama, uma mulher (Natalie Portman) precisa da ajuda do ex-namorado (Michael Fassbender) quando o atual marido fora da lei é traído por seu bando, que deseja eliminá-lo a qualquer custo. Ainda não tem data para o início das filmagens, mas o longa-metragem deve entrar em cartaz nos cinemas somente em 2014. Porém, este faroeste é mais um trabalho internacional no currículo de Santoro que começa a ser figurinha carimbada em Hollywood com cada vez mais convites.
Atualmente, o ator brasileiro está nos cinemas em "O Último Desafio", onde contracena com Arnold Schwarzenegger. Ainda em 2013, ele estará em Segredos da Paixão que estreia em julho com direção de Roland Joffé e, em seguida, interpretará novamente Xerxes em "300: Rise of an Empire", ao lado de Eva Green, com estreia para agosto. Portanto, será um grande ano para Santoro com a agenda cheia.
Quando começou a carreira lá fora, Santoro já havia participado de "As Panteras", do primeiro "300", quando viveu o rei persa Xerxes, e também do seriado Lost. Depois, interpretou o irmão de Fidel Castro no longa-metragem "Che", de Steven Soderbergh. Mais recentemente voltou ao cinema nacional para fazer"Heleno", que conta a história de um grande jogador de futebol do Botafogo dos anos 40 que teve uma vida problemática, cheia de exageros e frustrações.

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Premiação do Oscar 2013 foi dividida

Nenhum grande filme saiu como grande vencedor do Oscar 2013 com várias estatuetas na bagagem. A prova disso foi que "Argo", eleito melhor filme, sequer teve uma indicação para o diretor Ben Affleck e saiu com três Oscars. O favorito "Lincoln" decepcionou. Obteve apenas dois prêmios, de melhor direção de arte e de melhor ator com Daniel Day-Lewis que fez história ao ser o primeiro a vencer a categoria pela terceira vez.

Christoph Waltz ganhou pela segunda vez consecutiva o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo trabalho em Django Livre do diretor Quentin Tarantino que, por sua vez, recebeu a estatueta de melhor roteiro original por este filme. Jennifer Lawrence caiu um tombo quando foi receber a premiação de melhor atriz, mas isso não abalou sua consagração. O escolhido como melhor diretor foi Ang Lee pela obra "As Aventuras de Pi" que também venceu nas categorias mais técnicas e foi o o filme com maior número de premiações da noite com 4 estatuetas. Veja abaixo a lista completa:

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30 de nov. de 2012

Banda à Parte (1964)


Dirigido por Jean-Luc Godard, o filme é uma adaptação da novela “Ouro dos Tolos” (Doubleday Crime Club, 1958), escrito por Dolores Hitchens. Os filmes de Godard dos anos 1960 eram desafiadoras experiências do cinema francês e contrárias à ditadura de longa data de Hollywood. Em uma entrevista de 1964, o diretor afirmou: "Este filme foi feito como uma reação contra algo que não foi feito e o meu desejo de mostrar que nada está fora dos limites”.

Na história, Odile (Anna Karina) fala aos amigos Arthur (Claude Brasseur) e Franz (Sami Frey) que vive com sua tia Victoria nos arredores de Paris. Na casa também mora um inquilino Sr. Stoltz que guarda uma grande quantidade de dinheiro. Franz e Arthur convencem-na a ajudá-los na realização de um assalto em sua própria casa.

“Banda à Parte” tem elementos de comédia, de tragédia, sobre amizade, um assalto, romance, um exercício de estilo e se tornou um hino para filmes B e filmes de gangsters americanos. É "cinema puro", isto é, pura invenção, mas, ao mesmo tempo, é uma série de cenas fantasiosas ligados por uma trama simples.

Mas em vez de conduzir os personagens diretamente para o objetivo (o assalto), na trama surgem aventuras aleatórias. Eles dirigem pelas ruas no inverno parisiense, fumam, bebem Coca-Cola, usam o metrô e tentam realizar o passeio mais rápido da história ao Museu do Louvre (foto ao lado). Essa cena antológica foi depois repetida em “Os Sonhadores”.

O filme também inclui momentos de reflexão. Em um ponto, os personagens sentam em um café e, de tédio, decidem observar um minuto de silêncio: surpreendentemente, o filme fica em silêncio durante um minuto inteiro.

A Paris de Godard é fria e escura. A fotografia de Raoul Coutard confere um estilo arrojado e melancólico. Paris da solidão que limita os seus sonhos de fuga para assaltos e relacionamentos mal concebidos. É um dos melhores trabalhos de Godard e que dá nome à produtora de Quentin Tarantino.

Mas a cena mais alegre do filme é a dança improvisada com a música vinda de um jukebox em um café (foto acima). Os personagens dançam e revelam que estão presos em suas próprias esferas. Por isso a obra se chama “Banda à Parte”.

Banda à Parte (Bande à part, 1964)
Direção: Jean-Luc Godard
Roteiro: Dolores Hitchens (novel) e Jean-Luc Godard
Elenco: Anna Karina, Claude Brasseur e Sami Frey.

Trailer:

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19 de out. de 2012

O Professor Aloprado (1963)

Dirigido e estrelado por Jerry Lewis, “O Professor Aloprado” é o maior sucesso do comediante americano. O retrato de Lewis como Professor Kelp é tão cômico que o filme foi pensado e vendido como filme para criança. É uma comédia sobre um assunto bastante sério e complexo, uma personalidade que está fora de equilíbrio que torna a obra uma das mais ousadas de Hollywood de sua época.

Jerry Lewis deve ter levado os chefes do estúdio para beber quando ele anunciou que queria mexer com a sua forma de fazer comédia e realizar um filme diferente. Pela primeira vez em sua carreira, o comediante deixava de lado seus personagens clássicos e criava um personagem totalmente novo, com uma voz diferente, postura diferente e olhar diferente.

Jerry retrata Julius Kelp como um fanfarrão dentuço, míope, professor de ciência propenso a acidentes. Kelp é apaixonado por Stella Purdy (Stella Stevens), mas ele é tímido demais para se aproximar dela. Após ser humilhado por um valentão na frente de Stella e de sua classe, o professor decide dar o troco, mas os exercícios não conseguem melhorar seu físico.

Sua única outra opção é a química, então cria uma fórmula potente que o transforma em outra pessoa, um vaidoso, sedutor e mal-educado conquistador e lhe dá o nome de Buddy Love. Apesar de seu mau comportamento, Buddy conquista Stella e se torna ídolo da universidade. Mas a poção tem duração de algumas horas.

Ao longo dos anos, “O Professor Aloprado” tornou-se o filme mais famoso de Lewis. O filme contém a cena de maior ressaca de todos os tempos. Atrasado para a aula, usando óculos escuros, Kelp sofre as consequências do bacanal de Buddy. Lewis amplifica todos os sons em cena para permitir que o público experimente o que o personagem está passando. Sem dúvida é o filme mais memorável do grande comediante Jerry Lewis. A obra teve um remake em 1996 com Eddie Murphy no papel do professor em uma homenagem a Lewis.

O Professor Aloprado (The Nutty Professor, 1963)
Direção: Jerry Lewis
Roteiro: Jerry Lewis
Elenco: Jerry Lewis, Stella Stevens, Del Moore, Kathleen Freeman e Les Brown.

Trailer em inglês:

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15 de jun. de 2012

8 ½ (1963)


O que acontece quando um dos diretores mais respeitados do mundo fica sem idéias? Então, sua idéia se torna em mostrar esta falta de inspiração nas telonas na forma de um filme quase autobiográfico. Foi o que o italiano Federico Fellini fez com 8 ½ que mostra um diretor que não consegue fazer seu filme por falta de idéias, ainda por cima com a pressão dos produtores e problemas com a mulher e a amante. O resultado podemos dizer que é um filme dentro de um filme.

A obra é de valor inestimável - e tem sido amplamente copiado desde então. O diretor sem ideias Guido Anselmi (Marcello Mastroianni), que acaba de realizar seu grande sucesso (alusão à La Doce Vitta, filme anterior de Fellini e sua obra prima) está em busca de seu próximo projeto. Ele enfrenta problemas com sua vida pessoal e uma série cada vez mais desconcertante de sonhos que parecem se misturar com a realidade. 

Guido não tinha roteiro para seu filme, ironicamente, claro, já que 8 ½ também não tinha roteiro definido. Os atores recebiam suas falas para o dia todas as manhãs, muitas vezes verbalmente. É um trabalho enigmático cheio de metáforas e simbolismos.

As atuações neste filme são transparentes. Na verdade, grande parte desse efeito é criado por Fellini que lança personagens como a si mesmos. Por exemplo, o personagem de Claudia é interpretada por Claudia Cardinale, o de Rossella por Rossella Falk, o de Connochia por Mario Connochia. Ao realizar uma obra metade documental e metade ficção, Fellini admite explicitamente a natureza autobiográfica da obra e, ao mesmo tempo, economiza tempo no elenco ajudando-os a compreender seus personagens.

Mas um elenco criativo não funcionaria sem um ator capaz de trazer à vida o caráter autobiográfico de Guido Anselmi, e que é brilhantemente interpretado por Marcello Mastroianni. A nuance, o humor e a arrogância evidente no desempenho de Mastroianni são percebíveis e nunca duvidamos de que Guido Anselmi é Federico Fellini.

Seria insuportável de assistir se tudo não fosse tão bonito e verdadeiro. Encontrar um artista que pode pintar com tanta precisão a sua própria paisagem psíquica e, em seguida, a vida a sua volta é um desafio. É o tipo de trabalho voluntário você não costuma encontrar voluntários para fazer. Recebeu os Oscars de Melhor Filme Estrangeiro e de Figurino. Ainda recebeu as indicações de Melhor Diretor, Roteiro Original e Direção de Arte.

8 ½ (Otto e Mezzo, 1963)
Direção: Federico Fellini
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli e Brunello Rondi
Elenco: Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Anouk Aimée, Sandra Milo, Rossella Falk, Mario Connochia, Barbara Steele

Trailer:

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29 de mai. de 2012

Amour leva Palma de Ouro 2012 em Cannes


O filme "Amour", com direção do austríaco Michael Haneke (foto acima com troféu), levou a Palma de Ouro 2012 no Festival de Cannes que chegou ao fim neste domingo, 27, na França. A 65ª edição do Festival de Cinema de Cannes teve cerimônia de premiação realizada no Teatro Lumière do Palácio de Festivais de Cannes, com a presença de estrelas de Hollywood. A Palma de Ouro é de "Amour"!
O longa-metragem emocionou o público do Festival. A obra conta a história de um casal de idosos, onde a mulher está entre a vida e a morte. "Amour" contou com atuações impecáveis de Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Vale lembrar que o diretor Michael Haneke já foi premiado com a Palma de Ouro em Cannes com o longa-metragem "A Fita Branca", em 2009. O troféu de 2012 é a consagração total do diretor! 

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27 de mai. de 2012

Lançamento de E.T. completa 30 anos!


Lançado em 1982, a grande obra do diretor Steven Spielberg, “E.T. – O Extraterrestre” marcou a história do cinema por ser uma ficção científica diferenciada. Primeiro, porque o E.T. da história não é apavorante – ao contrário, é inofensivo e adorável; segundo porque é um filme feito para toda a família. Junte esses elementos a uma direção genial de Spielberg e você tem um filme de ficção científica amado e inesquecível.

Spielberg teve a ideia do filme anos antes e a relatou à roteirista Melissa Mathison que, por sua vez, conseguiu construir uma história emocionante, que faz rir e chorar. Trata-se de uma aventura realmente empolgante, pois nos envolve rapidamente à história de Elliott (Henry Thomas), um garoto que encontra em um E.T., um verdadeiro amigo. O fato de o menino tratar o extraterrestre como um ser humano nos cativa até hoje.

Quem não se lembra do E.T. bebendo cerveja e vestindo-se com as roupas da pequena Gertie (Drew Barrymore)? A história prende cada vez mais quando a amizade dos dois vai sendo descoberta e, então, começa a correr perigo.

Todos concordam que é um filme repleto de momentos sentimentais. A trilha sonora de John Williams permanece na lembrança das pessoas. Quando você a ouve, memórias da sua infância surgem imediatamente. É um filme que vai além do objetivo de entreter, ele mexe com a imaginação de crianças e adultos, também!

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25 de mai. de 2012

50 anos da maior glória do cinema brasileiro

O único filme brasileiro a vencer a Palma de Ouro em Cannes, "O Pagador de Promessas" completa 50 anos de seu lançamento. Maior glória do cinema nacional, a obra dirigida por Ancelmo Duarte encantou o mundo em 1962 com sua história sobre intolerância religiosa. No ano seguinte, o longa concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro e perdeu para "Sempre aos Domingos", uma obra francesa. Os atores principais foram Leonardo Vilar e Glória Meneses. Leia a resenha e veja o trailer deste clássico aqui no Drops:
http://bit.ly/KEPoLF

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17 de mai. de 2012

Começa o Festival de Cannes


O Brasil é convidado de honra do Festival de Cannes deste ano, que começou nesta quarta-feira e segue até o dia 27 de maio. Apesar do tributo ao cinema nacional e de uma presença maior de obras latinas nesta edição, a 62ª edição do festival mantém a tendência dos últimos anos de predomínio de obras americanas na competição.

São seis produções dos Estados Unidos na disputa da Palma de Ouro. Entre elas o filme de abertura, Moonrise Kingdom, de Wes Anderson. Na Estrada, nova produção de Walter Salles, entra nessa briga por ser co-produção daquele país e ter como principal produtor o cineasta Francis Ford Coppola.

Há outros três diretores de longas americanos com boas perspectivas no festival: Lee Daniels, do premiado Preciosa - Uma História de Esperança, chega a Cannes com seu segundo filme, The Paperboy, estrelado por Nicole Kidman, Zac Efron e Matthew McConaughey. Jeff Nichols, celebrado em 2011 com o independente O Abrigo, exibirá The Mud, produção sob grande expectativa. O neo-zelandês Andrew Dominik apresentará Killing them Softly, seu terceiro longa-metragem, o segundo em parceria com o ator Brad Pitt. O diretor promete uma releitura dos filmes de máfia.

Casal Crepúsculo

Robert Pattinson e Kristen Stewart são dois novos astros a disputar atenção no tapete vermelho de Cannes este ano. E ambos estão em filmes muito bem cotados. Ela é protagonista de Na Estrada que relata uma viagem pelos Estados Unidos no fim dos anos 40, repleta de drogas, sexo, álcool. Pattinson estreia o aguardado Cosmópolis, do canadense David Cronenberg. Outro forte concorrente este ano, o longa de Cronenberg trata do universo financeiro de Nova York.

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30 de abr. de 2012

Cleópatra (1963)

A história de "Cleópatra", a antiga rainha egípcia, afetou o destino do mundo e está repleta de romance, aventura e tragédia. Cleópatra (Elizabeth Taylor) é uma mulher com uma ambição feroz para governar, através da união do Egito e do Império Romano. Ela é também inteligente e capaz de seduzir os poderosos Júlio César e Marco Antonio.


A história começa em 48 a.C., durante as guerras civis que derrubaram a antiga República Romana. Depois da vitória decisiva, o general Júlio César (Rex Harrison) vai para o Egito, a fim de capturar seu inimigo derrotado Pompeu que buscou refúgio.

O governo egípcio entrega a cabeça de Pompeu para César, mas este ato não agrada o general romano que decide punir os responsáveis com a morte e colocar Cleópatra, irmã do jovem rei Ptolomeu, no poder do Egito. A nova rainha usa seu charme e inteligência para trazer César a seu lado e dar-lhe um filho, mesmo ele sendo casado.
Os romanos sentem-se desconfortáveis com o bastardo que César teve e temem que sacrifique os ideais de democracia romana pelo despotismo egípcio. Um grupo de conspiradores mata César (na foto ao lado com Cleópatra) em pleno Fórum de Roma.

É criado um triunvirato de poder entre Marco Antonio (Richard Burton), Otavio (Roddy McDowall) e Lépido. Quando Lépido morre e Antonio é seduzido por Cleópatra, surge a oportunidade para Otavio governar o Império sozinho. Ele manipula o Senado a declarar guerra ao Egito e Antonio.

Hoje, este filme dirigido por Joseph L. Mankiewicz é lembrado por ter o segundo orçamento mais caro da história e por resgatar a 20th Century Fox da falência. O investimento dos produtores serviu para ter cenas espetaculares e atores de peso.

Apesar de seu enorme orçamento, a obra parece inacabada. O diretor planejava um filme de seis horas dividido em duas partes de três. Mas, os chefes do estúdio eram contra o que resultou na versão única de três horas (ampliado para quatro, em 1995, na edição especial).

Agora parece que são dois filmes de duas horas cada. A primeira parte é melhor, principalmente devido a César ser um protagonista muito mais intrigante do que Marco Antonio (na foto ao lado com Cleópatra). A segunda parte parece mais desorganizada na montagem das cenas.

No entanto, o pior problema do filme é o ritmo lento. A entrada triunfal de Cleópatra em Roma, por exemplo, demanda muito tempo o que cria uma pausa desnecessária na trama.


Cleópatra (Cleopatra, 1963)
Direção: Joseph L. Mankiewicz
Roteiro: Joseph L. Mankiewicz e Ranald McDougall
Elenco: Elizabeth Taylor, Rex Harrison, Richard Burton, Roddy McDowall, Martin Landau

Trailer em inglês:

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22 de abr. de 2012

O Pagador de Promessas (1962)

Diz a lenda que foi François Truffaut quem puxou o aplauso que garantiu a inesperada Palma de Ouro no Festival de Cannes para "O Pagador de Promessas". O fato é que o filme foi ovacionado e é fácil entender o motivo.

A obra do diretor Anselmo Duarte é empolgante e tem uma conclusão inesquecível: o povo unido vence qualquer barreira. E o filme resistiu muito bem ao tempo. Tecnicamente é perfeito no controle de figurantes e movimentos de câmera. Seu tema no conflito entre a religião organizada e a crendice popular é universal.

"O Pagador de Promessas" consegue manter a atualidade da força simbólica de suas cenas e é um retrato da riqueza cultural brasileira. Embora escrita há três décadas, a história de Dias Gomes para o teatro, fala de uma dinâmica social complexa que, muitas vezes, castiga o inocente até os limites da desesperança.

Zé do Burro (Leonardo Villar) é um pequeno proprietário rural que sai do campo carregando uma pesada cruz sobre os ombros por 42 quilômetros, rumo à cidade de Salvador. Diante do sofrimento de seu querido burro Nicolau, que fora atingido por um raio, Zé decide-se por recorrer a Iansã e promete a ela, em um terreiro de candomblé, levar uma cruz até o interior da Igreja de Santa Bárbara caso seu burro se recupere.

Iansã ou Santa Bárbara, para Zé, o nome tanto faz. O que importa é que Nicolau se recupere e a promessa seja cumprida. Porém, percorrer sete léguas, enfrentando chuva e sol, e ter a pele esfolada pela grande cruz se mostra o menor dos problemas do protagonista.

Ao chegar em Salvador, acompanhado pela esposa Rosa (Glória Menezes), se depara com a resistência do Padre Olavo (Dionízio Azevedo). O sacerdote não aceita que aquela promessa, feita a uma santa do candomblé, seja cumprida na sua igreja. Zé se instala diante da “casa de Deus” e teima em não sair até cumprir o prometido.

Além da Palma de Ouro, "O Pagador de Promessas" foi incluído entre os cinco finalistas que concorreram ao Oscar de filme estrangeiro e ganhou vários prêmios internacionais.

O Pagador de Promessas (1962)
Direção: Anselmo Duarte
Roteiro: Anselmo Duarte
Elenco: Leonardo Villar, Glória Menezes, Dionízio Azevedo, Geraldo Del-Rei, Othon Bastos, Norma Bengell

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19 de abr. de 2012

Movimentos do Cinema: Cinema Novo


A crítica questionava a dependência do mercado brasileiro aos filmes importados e a submissão do cineasta no Brasil à linguagem do cinema de Hollywood. Começou, então, a luta para que o cinema nacional se tornasse uma das expressões da cultura brasileira.

O movimento em prol de um cinema nacional ganhou força a partir do começo dos anos 60. O Cinema Novo, como todo movimento que propõe uma mudança e precisa conquistar seus espaços, tinha que definir os inimigos a combater. Seu alvo foi a chanchada.

Formava-se no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, uma geração de realizadores. Oriundo das universidades, esse grupo dedicou-se à crítica, à teoria e à produção de filmes. Desde o início percebeu-se em suas discussões uma vontade de fazer filmes sobre a realidade cultural brasileira. E Glauber Rocha disse a célebre frase que deu voz a esse movimento “Com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.

Nesses anos eles conseguiram criar um movimento que contou com uma produção intelectual constante. Tiveram sucesso de crítica e conseguiram incluir a cinematografia brasileira entre as mais importantes do mundo. Laboratórios cinematográficos foram montados ou modernizados e formou-se uma mão de obra especializada, ainda que pequena.

Na primeira etapa do Cinema Novo, que vai até 1964, observamos os primeiros trabalhos dos diretores Cacá Diegues, Ruy Guerra, Paulo César Saraceni, Leon Hirszman, David Neves, Joaquim Pedro de Andrade, Luiz Carlos Barreto e Glauber Rocha. Entre outras produções dessa época podemos salientar os filmes “Vidas Secas” (1963), “Os Fuzis” (1963) e o prestigiado “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964).

O segundo período do Cinema Novo, que vai de 1964 a 1968, versa sobre o momento agitado de instalação da ditadura militar no Brasil. O discurso em favor da ordem social passou a figurar outro tipo de temática dentro do movimento. Entre outros filmes dessa época, se destacam: “O Desafio” (1965), “Terra em Transe” (1967) e “O Bravo Guerreiro” (1968).

Após esse período, a predominância do discurso político engajado perde sua força na produção do cinema novo. Essa nova mudança refletia a eficácia dos instrumentos de censura e repressão da ditadura militar. Nesse último período do Cinema Novo, que se estende de 1968 a 1972, temos um volume menor de produções, entre as quais se destaca o filme "Macunaíma" (1969).

Inspirado na obra homônima de Mário de Andrade, esse filme reconta a trajetória do festivo e sensual herói da literatura brasileira por meio das primorosas atuações de Grande Otelo e Paulo José. Mas o Cinema Novo ficaria marcado como um dos principais movimentos da história do cinema mundial.

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14 de abr. de 2012

Lawrence da Arábia (1962)

Fascinante do começo ao fim, com performances excelentes, o filme é um épico histórico. Talvez os contras sejam a falta de um romance (não existe personagem feminino) e a longa duração (3h42min), mas mesmo esses detalhes não tiram o brilho de "Lawrence da Arábia" que tem na fotografia seu forte com cenas de cair o queixo.

Lawrence (Peter O'Toole) é um oficial do exército britânico durante a 1ª Guerra Mundial. O filme começa em 1935, com a morte de Lawrence em um acidente de moto. O tempo, em seguida, volta 20 anos até o Cairo, onde ele está prestes a começar a maior aventura de sua vida.

Ele é enviado ao deserto para convencer o príncipe árabe Feisel (Alec Guiness) e outros líderes de tribos para apoiar os britânicos contra os turcos para que esses não tomassem o Canal de Suez. O que se segue é um relato de como Lawrence tornou-se uma figura central na tentativa de unificar as tribos árabes contra os turcos.

O filme explora a amizade de Lawrence com Sherif Ali (Omar Sharif), líder de uma tribo e Auda Abu Tayi (Anthony Quinn), líder de outra. Depois de ser capturado e torturado pelos turcos, ele volta para o deserto, mas, impulsionado por um desejo de vingança. As seqüências de combate são superficiais para focar na história do personagem. Sua missão final - a captura de Damasco - mostra o lado escuro de Lawrence.

Para David Lean, considerado como um dos mestres do cinema épico, esta obra representou o empreendimento mais ambicioso de uma carreira frutífera. "Lawrence da Arábia" foi a estrela da cerimônia do Oscar de 1963, levando para casa sete prêmios: Melhor Diretor, Filme, Fotografia, Direção de Arte, Som, Música e Edição. Restaurada em 1989, a versão hoje disponível mostra a história como Lean pretendia que fosse vista com 35 minutos a mais do que a original.

Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962)
Direção: David Lean
Roteiro: Robert Bolt e Michael Wilson
Elenco: Peter O’Toole, Omar Sharif, Anthony Quinn, Alec Guiness

Trailer moderno em inglês:

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11 de abr. de 2012

007 Contra o Satânico Dr. No (1962)

A lenda começa aqui. James Bond é um dos personagens mais marcantes do cinema e as razões para isso são muitas. Entre outras coisas, o agente secreto mais famoso do mundo é incrivelmente corajoso, forte, discreto, engenhoso, cortês, sedutor e impiedosamente hábil em seu trabalho. Em sua primeira aparição no cinema, em 1962, a franquia baseada na obra do escritor inglês Ian Fleming iniciou com Sean Conory no papel principal do agente James Bond. Se você é fã, deve ver como tudo começou.

O filme "007 contra o Satânico Dr. No" envolve mistério e suspense com um cenário tropical onde Bond se envolve em cenas de luta e perseguição de carro, além da imagem marcante de Honey Ryder (Ursula Andress) saindo do mar em um biquíni branco (foto ao lado). Esse filme marcaria o começo de uma saga que já tem mais de 20 títulos.

Nesta primeira história nos cinemas, 007 é enviado à Jamaica para investigar o desaparecimento de um agente secreto britânico. Lá, ele se junta ao agente da CIA Felix Leiter (Jack Lord) e pedem à um proprietário de um barco, Quarrel (John Kitzmiller), que os leve até a ilha onde vive Dr. Julius No (Joseph Wiseman), um estranho cientista com um plano maléfico de destruir o programa espacial dos Estados Unidos.

Bond boicota o lançamento dos foguetes sobrecarregando o reator nuclear e mata o Dr. Julius No. O agente secreto salva Honey e os dois escapam do local que acaba por explodir. O sucesso desse primeiro filme criou um assombroso número de fãs, e certos aspectos da franquia ficaram famosos para sempre, como a bebida favorita de Bond - vodka-martini; a famosa frase de apresentação - "Meu nome é Bond... James Bond"; as invenções e os carros.


007 Contra o Satânico Dr. No (Dr. No, 1962)
Direção: Terence Young
Roteiro: Richard Maibaum, Johanna Harwood e Berkely Mather
Elenco: Sean Conory, Ursula Andress, Joseph Wiseman, Jack Lord

Trailer em inglês:

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7 de abr. de 2012

Uma Mulher para Dois (1962)

Dirigido por François Truffaut, baseado no romance de Henri-Pierre Roché, "Uma Mulher para Dois" (Jules et Jim em francês) começa com um olhar na animada e picante Paris de 1912. E retrata as aventuras de seus dois protagonistas boêmios Jules (Oskar Werner) e Jim (Henri Serre). Eles são alegres e companheiros inseparáveis. Jules é alemão e Jim é francês.

Eles dividem seu tempo, as experiências e as mulheres. Então, Jules encontra uma mulher que ele não quer dividir, seu nome é Catherine (Jeanne Moreau). O filme narra cerca de 20 anos nas vidas de seus três personagens centrais, começando na era da La Belle Epoche, pouco antes da primeira guerra mundial começar, e terminando no início da década de 30.

Quando a 1ª Guerra começa, em 1914, Jules e Jim são convocados por lados opostos. Ao final da guerra, Jim vai visitar o casal de amigos que se mudou para a Alemanha e começa um caso com Catherine. Jules acaba aceitando esse triângulo amoroso por gostar muito de ambos.

Jeanne Moreau foi a escolha perfeita para Catherine: Ela faz o expectador entender que esta não é uma mulher comum que os homens adoram. É possivelmente o retrato mais completo de qualquer personagem feminino em toda Nouvelle Vague e que fez dela uma estrela internacional. A cena em que ela se veste de homem e corre junto com os dois é memorável. É um belo filme que deve ser assistido.

O diretor conta com o auxílio de muitas referências aos filmes antigos como fotografias, pinturas, romances, música e teatro. "Uma Mulher para Dois" é um filme bastante surpreendente, Truffaut concebeu um fragmento de cinema que é maravilhosamente sedutor e uma alegria para assistir.

Uma Mulher para Dois (Jules et Jim, 1962)
Direção: François Truffaut
Roteiro: François Truffaut
Elenco: Jeanne Moreau, Oskar Werner, Henri Serre

Trailer:

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2 de abr. de 2012

Os ´Jogos Vorazes´ começaram nos cinemas

O filme "Jogos Vorazes" é o novo fenômeno do cinema adaptado de um livro. Somente nos três primeiros dias em que esteve em exibição, arrecadou cerca de US$ 155 milhões nos EUA e mais US$ 60 milhões em outros 67 países. Mas a obra aponta para um novo público frequentador de cinema. Assim como aconteceu com a Saga Crepúsculo, sai de cena a plateia masculina e entra no palco a estéricas meninas adolescentes fãs de um romance entre jovens nas telonas.

Na história, num futuro caótico meninos e meninas entre 12 e 18 anos são obrigados a lutar no meio de uma selva até a morte num jogo como Big Brother. Antes de serem lançados uns contra os outros, estes jovens recebem treinamento de sobrevivência e combate. Mas, por que "Jogos Vorazes" é um fenômeno? Esta é a pergunta que todos fazem no momento. E não faltam tentativas para explicação. Mas antes de tentar fazer você entender, veja um trailer do filme:

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Comédia de Adam Sandler bate recorde de prêmios do Framboesa de Ouro

A edição 32 do Framboesas de Ouro, que premia os piores filmes do ano, foi entregue neste domingo (1º/4 - Dia da Mentira). Espécie de Oscar às avessas para satirizar o Glamour de Hollywood, colocou a nova comédia de Adam Sandler, Cada um Tem a Gêmea que Merece, como o grande vencedor da noite (ou seria perdedor?). O filme conquistou as 11 categorias as quais foi indicado ao prêmio.

Não à toa, a comédia recebeu os prêmios de Pior Filme, Pior Diretor (Dennis Dugan), Pior Ator e Pior Atriz (ambos para Sandler), Pior Casal na Tela (Sandler e Katie Holmes/ Al Pacino e Sandler e Sandler), Pior Elenco, Pior Roteiro, Pior Ator Coadjuvante (Al Pacino), Pior Atriz Coadjuvante (David Spade), Pior Elenco e Pior Remake ou Cópia Descarada (do filme de Ed Wood Glen ou Glenda).

No filme, Sandler interpreta um pai de família e sua irmã gêmea. O recorde anterior do Framboesa pertencia ao filme Eu Sei Quem me Matou, filme protagonizado por Lindsay Lohan, que ganhou oito estatuetas. A cerimônia do Framboesa de Ouro ocorria tradicionalmente na véspera do Oscar, mas a data mudou este ano para o Dia da Mentira. O prêmio foi criado em 1980 com uma forma de satirizar o glamour de Hollywood.

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28 de fev. de 2012

'O Artista' é o grande vencedor do Oscar 2012

O filme mudo e em preto e branco O Artista levou cinco prêmios, incluindo melhor filme, diretor e ator, e se consagrou na noite da 84ª edição do Oscar. A Invenção de Hugo Cabret, de Martin Scorcese, que possuía 11 indicações, levou também cinco estatuetas mas nenhum nas categorias principais. A cerimônia de entrega dos prêmios aconteceu na noite deste domingo (26) no Teatro Kodak, em Hollywood, com apresentação de Billy Crystal. Confira a lista dos premiados:
Melhor Filme “O Artista”
Melhor Diretor - Michel Hazanavicius, por “O Artista”
Melhor Ator - Jean Dujardin, por “O Artista”
Melhor Atriz - Meryl Streep, por “A Dama de Ferro” 
Melhor Roteiro Original - “Meia-noite em Paris”
Melhor Roteiro Adaptado - “Os Descendentes” 
Melhor Ator Coadjuvante - Christopher Plummer, por “Toda Forma de Amor”
Melhor Atriz Coadjuvante - Octavia Spencer, por “Histórias Cruzadas” 
Melhor fotografia - “A Invenção de Hugo Cabret”
Melhor figurino - “O Artista”
Melhor maquiagem - “A Dama de Ferro”
Melhor montagem - “Millenium - Os Homens que não Amavam as Mulheres”
Melhores efeitos visuais - “ A Invenção de Hugo Cabret ”
Melhor direção de arte - “ A Invenção de Hugo Cabret ”
Melhor mixagem de som - “ A Invenção de Hugo Cabret ”
Melhor edição de som - “ A Invenção de Hugo Cabret ”
Melhor trilha sonora original - “O Artista”
Melhor Filme Extrangeiro - “A Separação”, do Irã.

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