Luzes da Cidade (1931)
Começarei este blog com posts de filmes antigos, iniciando pelos
anos 30, onde acontece uma grande mudança. O cinema mudo, que no momento está
no auge, acaba após a chegada dos filmes sonoros. Durante essa década um gênio
se destaca entre todos os cineastas, seu nome: Charles Chaplin.
Nessa época, ele já é famoso em Hollywood e os filmes sonoros já
começam a se popularizar. Mesmo assim, Chaplin continua no cinema mudo e
realiza "Luzes da Cidade" onde
Carlitos, o personagem vagabundo de Chaplin, conhece uma vendedora de flores
cega que o confunde com um homem rico.
Apaixonado pela beleza da moça, faz de tudo para conseguir
dinheiro que ajude ela a enxergar novamente. Assim, sucedem-se cenas engraçadas
onde ele se mete até em uma luta de boxe, uma cena antológica e engraçadíssima
que só Chaplin poderia realizar.
Posteriormente, ele impede um milionário bêbado
de suicidar-se e, devido ao seu ato heroico, tornam-se grandes amigos. Porém,
quando fica sóbrio ele não se lembra mais do vagabundo nem do que ocorreu
enquanto estava bêbado.
O filme, além de bem recebido pela crítica e pelo
público, também foi aclamado por diretores, como Orson Welles, Stanley Kubrick,
Federico Fellini, Woody Allen, integrando a lista dos 10 melhores de alguns deles
e teve uma das mais brilhantes estreias do cinema. Em Los Angeles, um dos
convidados de Chaplin era Albert Einstein, enquanto em Londres, Bernard Shaw
sentou ao seu lado na primeira exibição do filme.
Luzes da Cidade (City Lights, 1931)
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Charles Chaplin, Virginia Cherrill e Harry Myers
1 Comentário:
este foi meu primeiro post do blog.
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