A Doce Vida (1960)
Em um dos trabalhos mais aclamados dos anos 1960, "A Doce Vida", de Federico Fellini, foi o alvorecer dos filmes sobre a decadência, o glamour e o vazio da vida da classe média. A obra é um turbilhão de mundos diferentes, com conflitos constantes nas seqüências principais e, claro, com os próprios personagens. O filme não poderia ser mais contemporâneo. Mostra um mundo dividido em dois: pagão e cristão, antigos e modernos, conformista e da libertação. Este filme é tão poderoso porque Fellini une suas preocupações temáticas, com as complexidades de seus personagens.
Triunfo tanto comercial como artístico, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, Melhor Filme Estrangeiro do New York Film Critics Circle, e um Oscar de Melhor Figurino. Essa obra-prima de Fellini conta as aventuras do repórter de tablóide Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), que ganha seu dinheiro como um colunista de fofocas em uma Roma decadente.
Triunfo tanto comercial como artístico, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, Melhor Filme Estrangeiro do New York Film Critics Circle, e um Oscar de Melhor Figurino. Essa obra-prima de Fellini conta as aventuras do repórter de tablóide Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), que ganha seu dinheiro como um colunista de fofocas em uma Roma decadente.
Marcello submete-se a socialite entediada Maddalena (Anouk Aimée), cuja busca de emoções o põe em contato com uma prostituta bissexual Ninni (Adriana Moneta). Ele ainda tem que lidar com sua amante suicida Emma (Yvonne Furneaux). Além disso, suas demandas da profissão o levam a conhecer a estrela de cinema Sylvia (Anita Ekberg na foto ao lado), que após uma discussão com o namorado, sai com Marcello para um passeio noturno por Roma e um mergulho na Fontana de Trevi, em uma cena clássica. Com um encolher de ombros, ele conclui que, embora seu estilo de vida seja fútil, não há nada que ele possa fazer para mudá-lo. Então por que não aproveitar "A Doce Vida"?
Bem relacionado, Marcello se junta a uma turma na casa de Nadia Ricos (Nadia Gray). Ela celebra a anulação de seu casamento com brincadeiras de temática sexual e muita bebida.
Marcello também lida com vários homens, como seu colega fotógrafo Paparazzo (Walter Santesso), esse personagem é a origem do apelido paparazzo para os fotógrafos que caçam celebridades. O mentor de Marcello, Steiner (Alain Cuny), que protagoniza uma tragédia familiar. E até a visita inesperada de seu pai distante (Annibale Ninchi).
Fellini critica a fé burra na cena do falso milagre, em que duas crianças mentirosas arrastam a massa de adultos de um local para outro afirmando terem visto Nossa Senhora. Mais tarde, em outra cena, ele aborda o ocultismo na sessão de caça à fantasmas no castelo em um dos inúmeros exemplos de contrastes ao longo do filme.
Bem relacionado, Marcello se junta a uma turma na casa de Nadia Ricos (Nadia Gray). Ela celebra a anulação de seu casamento com brincadeiras de temática sexual e muita bebida.
Marcello também lida com vários homens, como seu colega fotógrafo Paparazzo (Walter Santesso), esse personagem é a origem do apelido paparazzo para os fotógrafos que caçam celebridades. O mentor de Marcello, Steiner (Alain Cuny), que protagoniza uma tragédia familiar. E até a visita inesperada de seu pai distante (Annibale Ninchi).
Fellini critica a fé burra na cena do falso milagre, em que duas crianças mentirosas arrastam a massa de adultos de um local para outro afirmando terem visto Nossa Senhora. Mais tarde, em outra cena, ele aborda o ocultismo na sessão de caça à fantasmas no castelo em um dos inúmeros exemplos de contrastes ao longo do filme.
A Doce Vida (La Dolce Vita , 1960)
Diretor: Federico Fellini
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli e Brunello Rondi
Elenco: Marcello Mastroianni, Anouk Aimée, Alain Cuny, Anita Ekberg, Adriana Moneta, Walter Santesso, Annibale Ninchi, Nadia Gray
Trailer em inglês:
1 Comentário:
Por acaso contava com um filme superior. Prefiro 8 1/2 e AMARCORD, por exemplo. Excelentes filmes, esses.
Cumps.
Roberto Simões
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