Rastros de Ódio (1956)
Na trama, Ethan Edwards (John Wayne) é um veterano da Guerra de Secessão, mas só retorna três anos após o fim dos combates. De volta à casa do irmão Aaron (Walter Coy) no Texas, ele se mostra amargo e rancoroso. Revela um ódio mortal dos índios a ponto de rejeitar Martin Pawley (Jeffrey Hunter), jovem mestiço que protegeu quando criança e entregou para seu irmão criar.
Depois que um grupo comanche mata seu irmão e sua nora e rapta as sobrinhas Lucy e Debbie, Ethan se junta a Martin para uma busca que dura alguns anos. Com uma pista do paradeiro de Debbie, já que descobrem Lucy morta, eles vão atrás do acampamento do cacique Cicatriz que pode ser o seqüestrador da menina. Enquanto isso, Laurie Jorgensen (Vera Miles) espera ansiosa por Martin, pois deseja casar-se com ele.
Por isso é um dos filmes mais influentes dos anos 50 e que inspirou vários diretores como Sérgio Leone, Martin Scorcese, Steven Spielberg, Jean-Luc Godard, Wim Wenders e George Lucas. Esta obra-prima de John Ford aborda o racismo de maneira realista, uma verdadeira crítica contra o preconceito. Pena ter sido mal-interpretado na época e negligenciado pela Academia. Por esse motivo não recebeu uma indicação ao Oscar sequer.
Cena final que virou vinheta: